O desígnio da associação MUS.MUS.CBR é oferecer a Coimbra, um equipamento cultural que visa a reunião, preservação e divulgação de elementos patrimoniais materiais e imateriais relacionados com a história da música da cidade, do país e do mundo.
- Museu da Música;
- Escola de Luthiers - construção de instrumentos musicais;
- Serviço Educativo;
- Núcleo de Estudos da Viola Toeira (NEVT);
- Núcleo de Estudos do Guitarrinho de Coimbra (NEGC);
- Instituto de Etnomusicologia Experimental Auto-reflexiva (IEEA).
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PUBLICAÇÕES EM DESTAQUE:
Foi publicado o artigo "Uma viola em movimento: A provável origem da viola de corações em Cabo Verde", por NUNO CRISTO e EDUARDO LOIO (março, 2024)
leitura do artigo completo em português:
https://drive.google.com/file/d/1Utn9-sZiwK1FQMKtxczzZphS_VdsYcmF/view?usp=share_link
Foi publicado o artigo "Etnomusicologia experimental auto-reflexiva", por: EDUARDO LOIO (abril, 2023)
leitura do artigo completo em português:
https://drive.google.com/file/d/1zi6aiKFEk7XH0mBEZU0CyAngzdrSl2F4/view?usp=share_link
full version in english:
https://drive.google.com/file/d/1bL_ZZFHiXDPhG4htSSBVeoNK-103kkzi/view?usp=share_link
Foi publicada a tese “Conta-me, viola!”: as memórias da viola toeira revitalizada pelas mãos de músicos-construtores no século XXI, por: FELIPE BARÃO DOS SANTOS (julho, 2022)
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Esta investigação teve como objetivo estudar o processo de revitalização da viola toeira (uma das oito violas de arame portuguesas) em curso na Associação Cultural Museu da Música de Coimbra, desde 2015. Este cordofone foi considerado “quase extinto” por Ernesto Veiga de Oliveira (c.1966), quando mencionou subsistir raros exemplares e uma escassa memória da sua prática. O processo de revitalização passa pela construção, estudo histórico e performance deste instrumento. Recorri ao trabalho de campo e à metodologia da etnografia performativa (Wong 2008) para observar como esta viola serve como mediadora de relações (Hennion 2002, Dawe 2012) entre esses músicos-construtores. Para isso, participei nos grupos entre dezembro de 2020 e maio de 2022 e atuei em concertos, tendo sido convidado para auxiliar o grupo nos ensaios, compor arranjos e integrar a associação como vogal. Submeti-me a um processo de construção de uma viola toeira ao longo de cinco meses, processo esse que descrevi e analisei à luz da autoetnografia (Ngunjiri, Hernandez e Chang 2010). Ao me inserir nestes contextos, e à luz do conceito de instrumento-arquivo (Rancier 2014), também propus uma reflexão sobre as memórias agregadas no “arquivo viola toeira” sob dois prismas: a viola como “entidade” (ao perceber quais as histórias e vivências que reverberam neste instrumento musical) e a viola como “objeto pessoal” (ao observar quanto da subjetividade do músico-construtor cada uma das violas carrega).
https://ria.ua.pt/handle/10773/35308